Eu
os saúdo, humanos da superfície. Antes de mais nada, estou extremamente feliz
por poder expressar-me com vocês. De modo que, se vocês o querem,
conheçamo-nos.
Eu
sou o chefe de um povo de gnomos estabelecido bem perto de onde vocês estão.
Meu nome, porque tenho um, não convida a nenhum comentário.
Chamam-me
Fenouil, o que não tem nada a ver, eu esclareci no início, com a sua planta
presente sobre a terra.
O
significado não tem nada a ver com o nome de uma planta, de fato, poderiam
dizer que eu sou o dirigente deste povo.
O
que venho dizer a vocês não se refere diretamente a este povo que dirijo, mas
aos gnomos em seu conjunto.
Como
talvez vocês saibam através de alguns livros que nos descreveram ou têm falado
de nós, temos sensivelmente a mesma forma que vocês, mas não somos tão
gigantescos, e diria, somos um pouquinho maior que vocês. Nós trabalhamos a
terra.
Estamos
no interior de corredores , em cavidades, que organizamos.
Apesar
de nossa forma que se assemelha à de vocês, não somos de sua dimensão e de
jeito nenhum participamos do confinamento.
Estamos
aqui desde há muito tempo, idênticos ao que somos.
O
que me foi pedido para comunicar a vocês, se refere a elementos, não tanto
sobre nossa organização de vida ou sobre nosso modo de vida, que também não
convida a nenhum comentário, mas somos, aqui, nesta terra em todo caso, uma
espécie de guardiães da Terra.
Não
temos nada a ver, aliás, com os povos intraterrestres, ainda que vivamos com
frequência nas entranhas da Terra, frequentemente com outros povos da natureza
ao nosso redor, e se é possível, afastados de suas cidades, seus centros
urbanos ou suas casas.
Em
que podemos ser-lhes úteis? Porque vivendo em outra dimensão e, no entanto,
assentados na dimensão na qual vocês vivem, nosso papel é bem mais o de viver e
desfrutar da terra.
Vocês
sabem, houve, em numerosos períodos desta terra, habitantes vindos de muito
longe, em termos dimensionais ou em termos de espaço, que têm fecundado ou têm
vivido na superfície desta terra, desde tempos muito longínquos, quando,
digamos, não tinha o confinamento no qual vocês vivem.
Somos
seres sexuados, como vocês, ainda que nossas características físicas primárias
e secundárias não tenham nenhuma relação com a utilização que vocês fazem
disso.
Em
general preferimos permanecer entre o que vocês nomeiam os “varões” ainda que
nossas parceiras, pra não dizer esposas, nunca estão muito longe.
Nós
trabalhamos a terra para nosso prazer antes de qualquer coisa. Esculpimos a
terra, um pouco como o fizeram outros povos, mas à nossa escala.
Criamos;
somos criadores, não de mundos, mas criadores de formas, aqui mesmo na terra, e
esculpimos a Luz e a materializamos no interior das formas.
Assim
como vocês, somos seres de amor; temos, não obstante, algumas especificidades
que refletem, diria eu, nossa sensibilidade. Primeiro somos extremamente
francos.
Não
tergiversamos as coisas, vamos diretamente ao essencial em todas nossas
atividades, nas relações entre nós, com os demais povos da natureza e também
agora com vocês, já que os povos da natureza se revelaram progressivamente,
desde há já algum tempo, mas de maneira mais tangível para vocês há pouquíssimo
tempo.
Em
que podemos ser úteis a vocês? Lembrem-se, nossa função primeira, é desfrutar
da terra através da criação no interior da terra.
Nós
cristalizamos, se preferem, a matéria em formas, em... como diríamos, como
glifos, creio, vocês chamam-no hieroglifos, isto é, traçamos circuitos que
estão no interior da Terra, circuitos de ressonância com a Luz.
Por
analogia, creio que podem assemelhá-lo, por exemplo, aos Gigantes que
esculpiram os Círculos de Fogo.
Nossa
ação, para nós, não se inscreve em nenhum prazo, mas que se realiza
incansavelmente, porque tal é nosso prazer.
Nós
temos, podemos dizê-lo, uma verdadeira maestria na forma, por nossa atividade
principal e também por nossa constituição e nossa, como vocês dizem, filiação.
Em
que podemos ser-lhes úteis durante este período? Pois, começando por permitir à
Luz esculpir seu corpo de Eternidade e ao mesmo tempo moldar, se posso dizê-lo
assim, e não esculpir, seu efêmero de acordo e em ressonância com a Luz que é,
agora, para vocês, cada vez mais acessível e mais visível.
Para
encontrar-nos, ainda que alguns de vocês já o tenham feito, aqui ou em outras
partes, gostamos do que se come, e nos entusiasmamos particularmente com o que
vocês nomeiam, creio, as bolachas, quaisquer que sejam, mas preferimos as
bolachas duras às macias.
Estamos
acostumados ao que é duro, no sentido em que vocês entendem, isto é, muito
material e muito denso. Nós temos a ver com isto e também somos portadores
disso.
Gostamos
destas oferendas levadas até nossos lugares, à beira de nossos lugares, ou nos
locais onde dispomos de relé possíveis.
É
talvez, bem mais difícil nos encontrar, de nos detectar, já que não deixamos
nada na superfície e que tudo ocorre na rocha, ainda que saiamos desta rocha
quando anoitece.
Efetivamente,
a Luz que condensamos nas formas, é suficiente para nos iluminar e propriamente
dito, nós não precisamos dos raios do sol ou a luz do dia, porque, o que
criamos e o que somos, é já luminoso do interior, e do exterior.
Em
que pode servir a vocês nos encontrar? Eh, bem, como eu disse, para moldar sua
forma e para preparar para a mudança de forma, justamente, ou seja, ser
esculpidos ou moldados em alguma outra forma no momento em que sua cápsula,
isto é, seu corpo físico, já não terá razão de ser, que seja aqui ou em seus
mundos, aqueles aonde vocês irão para explorar ou viver no seio da Liberdade.
Além
dos alimentos também gostamos das pedras negras, e tenho que dizer que uma
pedra em especial nos agrada muito, nos encanta muitíssimo porque é uma
perfeição da Luz condensada e que chamamos o « granate negro », e, sobretudo,
que não tenha sido transformado por suas mãos, ou por suas ferramentas.
Portanto, apreciamos os biscoitos duros, as bolachas duras e estas pedras.
De
fato, podem entrar em ressonância conosco com mais facilidade nos levando uma
destas pedras, ou singelamente levando-a com vocês.
Encontrar-nos
é reencontrar a densidade da Luz e sua força, já não somente ao nível de sua
consciência ou de seus invólucros sutis, mas diretamente em sua carne. De certo
modo, seríamos, talvez, para vocês, neste período, estabilizadores da Luz.
Conosco
não é uma questão de leveza, é uma questão de rigor, de uma verdadeira forma de
rigor da matéria, e atuamos por sintonia e com diversas ferramentas, se posso
dizê-lo assim, invisíveis para vocês, hein.
Tranquilizem-se,
não há, como poderiam o imaginar, nenhum martelo ou nenhuma ferramenta metálica
tal como conhecem.
Mas
conseguimos moldar a Luz e estruturá-la em função do que poderiam chamar, ao
nível de seu corpo, de linhas de menor resistência à Luz, e creio que foi
chamado de Portas, de Estrelas, etc...,isto
é, os pontos em seu corpo que são aptos mais que em outras partes, até agora,
para digerir, de certo modo, a Luz que os alimenta e que vocês são.
Um
contato conosco vai reforçar o elemento Terra e tudo o que está relacionado,
pois, com o Triângulo da Terra, ao que se assenta em vocês, à estabilidade.
Somos
exatamente o oposto das ondinas, que respeitamos e amamos como a nós mesmos,
bem como os dragões ou os elfos e qualquer vida.
Mas,
nossa função, porque é uma, é a que lhes falei, com relação a vocês, durante
nossos possíveis encontros, atuamos diretamente sobre sua matéria, é claro, se
temos o acordo da Luz, mas, de qualquer maneira, atuamos em sinergia com a Luz
que já percorre vocês.
Não
podemos dar a vocês mais luz do que já são portadores, nem sequer as partículas
adamantinas que estão ao seu redor, mas podemos, com nossas ferramentas,
esculpir, de certo modo, estes lugares onde recebem a Luz e permitir, aí
também, que esta não encontre nenhuma resistência e se estabeleça de maneira
fluída.
Em
razão da adesão de sua consciência a este corpo, é claro, a ação sobre o corpo
terá uma ação sobre a Luz e sobre sua consciência, ainda que, eu repito, não
atuemos sobre a Luz e não atuemos diretamente sobre sua consciência;
respeitamos com isto seu confinamento. De fato, não poderia ser de outra
maneira.
Se
vocês têm a necessidade de estarem mais estáveis, de uma maneira ou outra, se
vocês têm a necessidade de ver concretamente algo mudar em seu corpo, ou
harmonizar, não somos médicos, eu os lembro, mas nós temos a possibilidade de
atuar diretamente, por exemplo, sobre tudo o que é pesado e denso em vocês, que
sejam as cristalizações, que sejam os nós, que seja sua estrutura óssea; tudo o
que permanece em seu lugar, inclusive com seus movimentos, é acessível a nossa
ação, com nossas ferramentas.
Não
posso dar a vocês mais explicações a respeito destas ferramentas, mas fiquem
tranquilos, elas fazem parte da Luz autêntica e vocês não experimentaram
nenhuma deformação, nem pelo uso, nem pelo desgaste, nem sequer pelo
confinamento.
Eu
esclareço que é preferível não nos pedir nada. Fazemos o que devemos fazer e
não o que querem que façamos. Em todo caso, desde que seja possível pelo que
observamos em sua estrutura, através de sua forma e através dos pontos focais
da Luz que se acumulam em vocês em determinados lugares.
Não
há que emitir nenhuma intenção, nem de uma maneira ou outra nos impor nenhuma
finalidade. Se vocês vêm a nós, não podemos nem ir a suas casas, nem dentro de
seus corpos.
Imaginem
o que sucederia se com nossa densidade entrássemos em vocês; é matematicamente,
como dizem, impossível.
No
entanto, podemos, com nossas ferramentas, organizar algumas desordens.
Uma
vez mais, não é uma cura sutil ou física, mas uma ação direta sobre as
correntes que estão próximas de certas cristalizações ou de certas estruturas,
em particular ósseas ou fixas de seus corpos.
O
referente, por exemplo, ao nível situado em seu ventre, tudo o que se refere a
seus ornamentos, isto é, as unhas, os cabelos, todas as estruturas que não se
movem, o olho por exemplo.
Não
temos nenhuma ação possível sobre o sangue ou sobre o que afeta o sangue.
Mas
podemos, sem que peçam nada, com a condição de entrar em contato conosco – se o
queremos - com sua estrutura, e para isso é preciso mover sua estrutura, seja
vindo a nossas aldeias (mas será difícil encontrá-las), seja criando uma
estrutura de acolhimento para nós, e um de nós irá.
Eu
falo aqui, não de nossa aldeia, mas de todos os lugares e de todas as
comunidades de nosso povo.
Basta,
para isso criar uma coluna de Luz e estabilizar, se é possível, esta coluna de
Luz com a pedra que apreciamos tanto, colocando quatro delas em forma de cruz
ou em quadrado, e estaremos, possivelmente, presentes no interior deste lugar
assim que vocês penetrem-no.
E
sejam pacientes, não peçam nada, esperem simplesmente, e talvez viremos – a
certas horas, não sempre, também não estamos disponíveis o tempo todo.
Deste
modo, se temos uma oferenda e se colocam seu corpo no interior destas pedras
que citei, das pedras negras e em particular esta pedra perfeita criada pela
natureza, poderemos intervir em vocês e o sentirão de uma maneira muito, muito
física, se posso dizer assim.
É
a única ajuda que podemos aportá-los, e corresponde totalmente a nossas
atribuições.
Encontrar-nos
em outras circunstâncias não aportaria, podemos dizê-lo, nem alegria, nem
nenhuma transformação de sua consciência, mas se vocês nos encontram em nossos
lugares, poderiam nos encontrar efetivamente fora das pedras, se vocês nos
encontram, se beneficiarão desta espécie de solidez que podemos contribuir ao
nível de sua estrutura mais densa.
Eu
citei os exemplos de partes de vocês sobre as quais temos uma ação
relativamente fácil, uma vez mais, em adequação total com a Luz e não com seus
desejos ou nossos desejos.
Neste
sentido, poderemos, eventualmente, traçar, de maneira invisível, mas
perceptível, alguns glifos sobre vocês, o que poderiam também chamar de
símbolos se quiserem, não é uma escritura, mas alguns glifos que pertencem
desde tempos imemoriais, aos gnomos, um pouco, se querem, como as chamadas
runas nórdicas.
Evidentemente,
não são as runas, são Glifos, ligados a nossa Presença e a nossa função.
Eu
não tinha nada mais que dizer-lhes, mas, no entanto, me foi pedido para estar
disponível para suas eventuais perguntas em relação não a nossa vida, não ao
nosso lugar de vida, mas unicamente sobre o que pode fazer interação conosco,
nos limites de nossas aldeias ou sobre as estruturas que vocês recriaram onde
nós poderemos vir sem dificuldade.
Em
relação a isso, e exclusivamente em relação a isso, estou disposto a escutar as
perguntas que lhes parecem necessárias, se, todavia, eu tenha esquecido
qualquer coisa durante o processo ou se reste algo que ainda não está claro
para vocês.
Pergunta:
quais são as melhores horas para encontrá-los?
Evitem,
tanto quanto possível, os horários de pleno sol, exceto se nossas aldeias, se
as conhecem, estão situadas em alguns lugares - o fato de estarem sempre
situados em lugares onde o sol penetra muito dificilmente, nos permite, de
alguma maneira, ter uma mobilidade exterior um pouco mais ampla - o horário
privilegiado para vocês ou bem é à plena luz do dia se vocês têm constituído
uma estrutura com as quatro pedras negras que nos permitirá não ser afetados,
de diferentes maneiras de fato, ou se conhecem uma de nossas aldeias, se vocês
se deparam coma um delas, de todo o modo, o sentirão porque será em geral um
lugar úmido, com frequência bastante escuro, onde a luz somente se filtra e
onde a orientação, em todo caso, de nossos túneis e cavidades, não está
destinada a deixar penetrar a luz direta do sol.
Há
alguns horários, efetivamente, e mesmo naqueles lugares que vocês podem
recriar, os horários privilegiados são mais pela manhã, inclusive após o
amanhecer, mas antes que o sol seja demasiado visível acima do horizonte, e
pela tarde, eu diria, segundo suas estações, uma e até duas horas antes da pôr
do sol, e, aliás, qualquer que seja a estação.
Isso
concerne, como eu disse, às nossas aldeias. Vocês podem, também, criar uma
estrutura de acolhimento, mas, por favor, não o façam em suas casas, são
horríveis.
É
imperativo que esta estrutura esteja em contato com a natureza e bem isolada,
não gostamos de ser incomodados.
Portanto,
lembrem-se dos horários, melhor pela manhã, melhor pela tarde, e sempre na
natureza, não necessariamente à sombra já que a estrutura das quatro pedras que
comuniquei, cria um corredor onde podemos facilmente permanecer o tempo
necessário para uma determinada ação, se julgamos oportuno que esta seja
possível.
Em
função da Luz observada em vocês e de nada mais.
Evitem
o mais que possam, estar perfumados, preferimos de longe o cheiro da terra. E
se é possível, que seja em nossas aldeias ou que seja sobre as estruturas que
vocês tenham criado, e por favor tirem seus sapatos.
Levar
a pele de um animal em seus pés parece-nos, para nós, é claro, digamos que,
muito anacrônico.
Vocês
têm mais perguntas?
Pergunta:
Para a estrutura de acolhimento, as pedras têm que ser colocadas de maneira
permanente? Em uma superfície de quantos metros quadrados" (m2)?
Oh,
você fala da distância entre as pedras?
Pergunta:
sim.
Oh,
planejem uns dois metros quadrados, três metros quadrados se são corpulentos,
mas um metro ou dois metros deveriam bastar, excepcionalmente, mais de três
metros, mas aí, a estrutura não seria tão sólida.
Até
agora, creio que isto lhes foi comunicado, já que viemos até vocês, havia uma
necessidade de criar uma forma particular de luz que era uma coluna de Luz
supramental.
Já
não é necessário na medida em que, agora, as partículas adamantinas estão por
toda parte. Criem esta estrutura no solo, esperem uns minutos e entrem nela
simplesmente. Não esqueçam a bolacha.
Pergunta:
esta estrutura deve ser retirada após cada intervenção, ou pode ficar de
maneira permanente?
Pode
estar ali de maneira permanente, mas não mudará nada, já que, sentiremos,
unicamente, quando alguém estiver dentro.
E
saberemos, assim que alguém penetre dentro, desde ali onde estamos, em todo
caso, desde a aldeia mais próxima do lugar onde o criaram, saberemos
instantaneamente que um humano criou uma estrutura de pedras.
E
viremos, e talvez entraremos em seu interior. De fato, viajamos diretamente
desde o ponto de nossa aldeia até seu ponto criado. Fiquem tranquilos, não
precisamos cavar nenhum túnel para chegar até vocês.
Portanto,
esta estrutura que vocês criarão no solo, pode ser retirada assim que vocês
tenham acabado ou podem deixá-la em seu lugar.
Mas,
uma vez mais, não será ativada enquanto não tiver alguém dentro, iluminando a
própria coluna de Luz por sua própria Presença; que vocês sintam suas
estruturas de luz ou não, de fato, importa-nos pouco, já que a Luz, de todo
modo, hoje se deposita por toda parte.
Ainda
que a Luz não penetre, se as estruturas de abertura que chamam Portas não estão
ativadas, no entanto, assim que vocês põem a estrutura no solo e estejam no
interior desta estrutura, de pé ou sentado,pouco importa, ela estará presente.
Há
mais perguntas?
Pergunta:
quando intervirem, vocês serão visíveis a nossos olhos?
Fora
de nossas aldeias eu não penso que vocês possam nos ver. Vocês ainda não têm
bastante, como o chamam, visão subtil ou visão etérica suficientemente
constituídas, por enquanto, para ver-nos, apesar de nossa densidade e nosso
volume.
Mas,
nos perceberão, posso assegurar; as ferramentas, quando trabalham, trabalham.
Pergunta:
há que respeitar uma distância entre a estrutura de acolhimento criada com os
“granates” e uma de suas aldeias ou não é importante com a condição de que seja
na natureza?
Ah,
é claro, que se vocês vivem na cidade, terão dificuldade, ou em algum gramado
ou em seu jardim. Se lhes é possível, não se encontrem demasiado longe de um
ambiente mineral, onde, ao mesmo tempo tenha água e umas árvores não muito
longe.
É
o ambiente mais propício e susceptível de ser... Se querem, quando vocês criam
estas estruturas, ouvimos um sino, mas se realmente... não posso dá-los nenhuma
distância porque é muito variável segundo a condução da onda que é criada por
esta estrutura de pedras, mas pode ir até o que vocês chamariam de vários
quilômetros.
Mas,
uma vez mais, se possível, que seja na natureza, se possível, que não seja bem
na frente de uma casa humana, porque ali é intransponível para nós.
Tentem
fazê-lo perto de uma árvore, próximo da água, por exemplo, pode ajudar.
Mas,
uma vez mais, não responderemos em absoluto a todas as solicitações.
Responderemos,
unicamente, aliás, eu tinha dito a vocês para não pedir nada, mas esperar
dentro destas estruturas e ver o que acontece.
E,
segundo o toque do sino que recebamos, enviaremos a vocês um emissário, com as
devidas ferramentas.
Pergunta:
os cozinheiros prepararam uns biscoitos, iremos depositar no lugar de
acolhimento que foi criado.
E
que conhecemos muito bem. Na verdade, precisa um pouco de manutenção.
Pergunta:
como disse?
O
lugar, precisa um pouco de manutenção.
Pergunta:
de que maneira?
Eh,
bem, primeiro limpá-lo e depois voltar a fazer a coluna de Luz ou deixá-la
permanentemente, se for possível, deixar as famosas pedras das que falei
ligeiramente enterradas.
Pergunta:
tomamos nota.
Obrigado.
Pergunta:
como não podemos fazer nenhum pedido, há alguma maneira de saber se vocês
intervieram sobre nós ou não?
Quando
você vai ver um cirurgião humano, há uma cicatriz. Eh, bem, você terá também
uma cicatriz; é o que nomeei os glifos traçados sobre sua pele. Mas a ação é
física, então, não podem senti-la.
Mesmo
que vocês não sintam enquanto nossas ferramentas trabalham, de todo modo, vocês
verão bem o que se produziu ao nível de sua estrutura.
Pergunta:
para criar as estruturas de acolhimento,é possível substituir o granate pela
turmalina negra ou pelo quartzo negro morillo?
De
fato, percebo, que nesse lugar vocês não colocaram nenhum granate negro. Vocês
colocaram uma pedra negra e uma coluna de Luz.
Mas,
o ideal é, de todo modo, esta estrutura geométrica perfeita. Mas pode funcionar
com um pouquinho mais de dificuldade operatória para nós, com uma pedra negra
qualquer.
Pergunta:
o ônix também?
Todas
as pedras negras
Pergunta:
o tamanho da pedra tem sua importância?
Inclusive,
eu diria, que quanto menor mais atuará a ressonância criada.
Pergunta:
Vocês têm, em suas aldeias e em suas casas, este granate negro?
Sim.
Há, de fato, não muito longe, muitos cristais que estão presentes. Não quer
dizer que estejamos sempre ao lado destas pedras negras, mas que somos muito
contentes quando temos estas pedras, porque nos iluminam à perfeição.
Pergunta:
Então, vocês se instalam ali onde há granates negros?
Existem
em toda parte, e estamos em toda parte. Tudo o que seja mineral de cor escura,
às vezes, moreno, às vezes vermelho, às vezes negro.
Mas,
os lembro, que inclusive seus minerais mais brilhantes nascem no interior de
uma ganga, que com frequência é, não sempre, mas muito frequentemente, de cor
muito escura.
Efetivamente
elegemos de uma maneira privilegiada este tipo de ambiente, mas não sempre.
Quando é impossível, o fazemos de outra maneira.
Pergunta:
na natureza, próximo da água e na floresta, estamos necessariamente a menos de
3 km de uma de suas aldeia?
Significaria
dizer que teria muitíssimas aldeias, não somos tantos. Não nos multiplicamos
como vocês.
Mas,
precisaria, verdadeiramente, que a estrutura criada estivesse afastada uns 10
km a 15 km para que não escutássemos nenhum sino. Permaneçam, efetivamente, com
o a, floresta com a sombra, com a água, com a rocha, tanto mais se as rochas
são cinzas ou negras em lugar de beges.
Geralmente,
nos mantemos a uma distância mínima de suas construções, para as cidades, em
todo caso, ou o que nomeiam as aglomerações, eu creio, ou, inclusive, os
vilarejos.
Assim
que ultrapassam um determinado número de humanos, com suas construções, nos
afastamos. Mas, por regra geral, posso dizer que com relação a uma cidade ou um
conjunto de casas, a distância mínima é de pelo menos 10 km.
No
entanto, podemos instalar-nos sem problema a 1 km de uma aldeia ou inclusive a
umas centenas de metros de uma casa, se for isolada.
Não
vejo o que mais acrescentar, como elementos, com respeito a nossas
localizações. Que, aliás, não são tão, como dizer, sensíveis por causa da
presença dos vórtices como os povos dos elfos.
Pergunta:
podemos criar uma estrutura para várias pessoas?
Para
criar a estrutura, sim, mas quanto a nossa cirurgia, é melhor estar de um em um
dentro. Por precaução.
Pergunta:
se somos vários, como saber quando você terá acabado sua intervenção sobre a
primeira pessoa, para que a segunda pessoa possa entrar?
É
muito simples. Nossas intervenções, assim que vimos, desde lá onde estamos, a
interação da Luz com sua estrutura física, se podemos e devemos intervir em
função de, como o chamam, a Inteligência da Luz, poderemos, sem dificuldade
alguma, praticar o que há a praticar.
Necessitaremos,
talvez, voltar a vê-los, igual aos cirurgiões humanos, mas, em todo caso, a
operação não durará horas de seu tempo.
Mantenham-se
tranquilamente no interior desta estrutura. Eu diria que o tempo máximo entre o
soar do sino, a eventual operação e o fim da operação propriamente dito,
levaria uns trinta minutos, nunca mais tempo.
Deixem-nos,
de todo modo, uns minutos antes de sentir algo.
Evidentemente,
nas estruturas de pedras, e, sobretudo, se são as pedras que nomeei, sentirão
também ,é claro, a energia dos cristais, que não tem que confundir com nossa
chegada ou nossa resposta. Mas acho que as sensações de seu corpo serão muito
claras nesse momento.
Pergunta:
Vocês têm algumas preferências ao nível dos biscoitos secos que podemos lhes
oferecer?
Não,
desde que sejam duros.
Pergunta:
eu vivo perto de um rio, há água, árvores e rochas, mas durante o verão não há
água. Coloca algum problema para vocês?
Não
disse, em absoluto, que eram necessários os três elementos que citei. Pode ser
um ou outro. Digamos que é mais fácil para nós.
Pergunta:
fora as moradias humanas, que outros elementos afastariam suas aldeias?
Tudo
o que é elétrico.
Como
dizer? Somos seres bem mais magnéticos que vocês e a eletricidade, não faz bons
amigos, diria eu, com nossa estrutura.
Não
me refiro a um simples cabo elétrico, me refiro a geradores, a ... como vocês
chamam, o que produz a eletricidade, ou grande cabos, grossos fios que
transmitem a corrente.
Porque
nesse momento geram-se campos elétricos e electromagnéticos que não são para
nada propícios a nossa chegada.
Pergunta:
alguns elementos subtis podem manter afastado suas aldeias?
O
que quer dizer?
Vivemos
em harmonia com os demais povos da natureza. Não pode ser de outra maneira.
Pergunta:
alguns elementos “sombrios”?
Não
poderiam se aproximar. Fogem de nós como da peste, diria eu.
Pergunta:
para a intervenção é melhor estar sentado, de pé ou deitado?
Não,
não, sentado ou de pé.
Pergunta:
não pode ser deitado?
Ah,
não disse isto, mas, neste caso, teria que modificar a estrutura que está
colocada.
Pergunta:
como saber se devemos voltar uma segunda vez?
Pois,
se não tenha terminado...
Pergunta:
como sabemos que não está terminado?
Pode
repetir?
Pergunta:
você disse que às vezes tinha que realizar uma segunda intervenção
Se
a primeira não foi suficiente, pois se existe uma dor, uma deformação, algo que
não tenha sido ajustado e que nós realmente intervimos.
Podem
vir, simplesmente, para levar-nos uma bolacha. Não nos incomodará.
Pergunta:
quando lhes deixamos as bolachas, no dia seguinte não restava nada. Vocês
levaram-nas ou foram comidas por animais?
Esclareço
a vocês que comemos as forças vitais da bolacha e não a bolacha em si, é claro.
Mas, como uma bolacha dura evoca a forma e que somos apaixonados da forma, o
preferimos assim. Depois, as deixamos para os animais.
Pergunta:
uma bolacha dura em forma de cubo.
Existe?
Pergunta:
pode ser feito.
Nunca
as vi, nem as comi.
Pergunta:
podem ser feitas.
Geralmente,
suas bolachas duras sempre são muito planas.
Pergunta:
poderíamos fazer um esforço e levar-lhes umas cúbicas.
Será
necessário compartilhar, é uma pena.
Pergunta:
a presença de uma fazenda perto da estrutura poderia ser um incômodo?
Se
é uma fazenda cuja ocupação são os animais, o evitamos. Horroriza-nos ver estes
animais presos. No entanto, se é uma fazenda cuja ocupação são os vegetais, não
há nenhum problema.
Inclusive
uma galinha enjaulada é intolerável para nós.
Pergunta:
Vocês são numerosos em suas aldeias? Quantas bolachas nós temos que levar?
Quando
falava de compartilhar, em geral, não é pelo número de bolachas, é, sobretudo,
por sua originalidade, e por sua dureza; não se preocupem pela partilha.
Não
temos as mesmas noções de partilha e compartilhar a força vital de uma bolacha
se faz sem problema algum.
Pergunta:
já que vocês têm companheiras, vocês têm famílias?
Não
no sentido no qual o entendem, mas temos um companheiro privilegiado, se posso
dizer assim. Mas os companheiros não têm nada que ver com o que chamam marido e
mulher.
Digamos
que são simplesmente ajustes de polaridade que não têm nada a ver com a função
de gestação, de reprodução ou de sexualidade, no sentido no qual o entendem e o
vivem.
Vejo
que há perguntas que já não estão verdadeiramente em relação com o que eu pedi.
A
respeito do processo operatório, vocês têm mais perguntas?
Pergunta:
podem também intervir em crianças?
Eu
responderia que nos é difícil até certa idade, pelo fato que a forma de uma
criança está « em crescimento » e então móvel.
É
preferível esperar ter saído da infância e, inclusive, de ser, não maduro, mas
de estar concluído, se posso dizê-lo assim.
Pergunta:
passados os 21 anos, mais ou menos?
Mais
ou menos.
Pergunta:
pode voltar a dizer-nos sobre que partes de nossas estruturas vocês intervêm?
Todas
as estruturas fixas e duras: os ossos, tudo o que está no ventre, os olhos, os
órgãos dos sentidos, alguns tendões, tudo o que é ósseo ou cartilaginoso. E
também, como eu disse, sempre nessas zonas, tudo o que lhes pareça enquistado
ou cristalizado sobre essas partes.
Pergunta:
um cálculo, por exemplo?
Depende
de onde esteja situado.
Pergunta:
no rim.
Sim.
Pergunta:
a vesícula biliar?
Não.
O
rim não muda de lugar, a vesícula se contrai, então é móvel, mesmo se ela
permanece no lugar.
Pergunta:
os discos lombares?
Faz
parte das estruturas cartilaginosas.
Outro
exemplo situado no ventre: podemos atuar sobre os ovários, mas não sobre os
testículos.
Pergunta:
os dentes?
Sim,
mas cuidado, não somos dentistas.
Pergunta:
se devemos passar por várias intervenções, como saber se devemos voltar para
outra intervenção?
Custará
a você muito caro em bolachas.
É
evidente que as intervenções tratam uma coisa após outra. Não podemos tratar,
se é tratável, o conjunto do que tem que ser tratado de uma só vez. Diria que
se faz nó após nó ou anomalia após anomalia.
Pergunta:
Tem que haver um espaço de tempo mínimo entre duas intervenções?
Não
há nenhuma regra. Cabe a vocês vê-lo, senti-lo, viver o que foi feito, quando é
feito.
Pergunta:
suas intervenções são dolorosas?
Não
são dolorosas, são perceptíveis.
Lembrem-se
do que disse: atuamos sobre a matéria, mas de acordo com a Luz, na zona afetada
do corpo.
Pergunta:
nos contos, os vemos densificar a luz em forma de cristais ou de gemas. É uma
realidade?
Foi
uma realidade, faz muitíssimo tempo, e não todos os cristais, é claro. Não por
alguma ação de operação, mas pelo que levamos no que nós somos.
Pergunta:
Vocês têm também um papel para ancorar a Luz?
É
o que eu disse no início, ou seja... Vocês está escutando?
Pergunta:
está-me falhando a memória.
Não
posso fazer nada por seu cérebro.
Pergunta:
não é o bastante duro, é por isso?
Não,
é porque há eletricidade. E é o mesmo para o coração.
Pergunta:
poderia ser um incômodo para suas intervenções se alguém tem uma bateria
colocada perto do coração?
Se
for nesta zona, sim, é muito incômodo.
Se
for ao outro extremo de seu corpo, não há nenhum problema.
Pergunta:
se há algum metal, parafusos, pode entorpecer?
O
metal não nos incomoda.
Pergunta:
se temos alguns implantes nos olhos pode perturbar?
Também
não.
Pergunta:
inclusive para uma operação nos olhos?
Também
não.
Pergunta:
Qual é o tipo de intervenção que vocês podem realizar nos olhos?
Uma
vez mais, depende da conformação da Luz nestas zonas, cada um é diferente.
Ainda que a estrutura seja idêntica, a conformação da Luz é profundamente
diferente em cada um. Dei a vocês os órgãos e os elementos sobre os quais
podemos atuar.
Não
esqueçam, também, que vocês podem vir, não para que os operemos, mas para nos
conhecer também e encontrar uma forma de assentar uma solidez em vocês, e aí,
sobre alguns aspectos que não são nem materiais, nem orgânicos.
Não
atuamos sobre sua consciência, tal como eu disse, mas podemos conformar a Luz
para que isto se produza, se estamos autorizados a isso.
Pergunta:
o fato de que vocês venham nos ver nestes tempos da Terra é devido ao ajuste do
corpo de Existência com nossas estruturas?
É
exatamente isso. E esperamos que este ajuste se acabe em breve.
Pergunta:
Disseram-nos que seriam gravado coisas no tetrakihexaedro. Isso faz também
parte de sua função?
Não,
são suas próprias codificações de Luz que se manifestam a esse nível. Não somos
responsáveis por isso.
Pergunta:
Em vista de nossas perguntas, você pode avisar seu povo de que vão ser muito
solicitados.
Pois
aí, não há nenhum risco.
Pergunta:
por quê?
Mas,
porque precisa certo tempo antes que as operações se façam, eu lhes falei, uns
trinta minutos, e duvido muito que sejam tantos. Não vamos nos transformar em
cirurgiões dos corpos humanos.
Pergunta:
Vocês podem intervir também sobre os pulmões?
Não,
são demasiado macios. Não têm nenhuma consistência. Eventualmente, sobre os
primeiros dutos, os mais grossos, os que conduzem o ar, mas isso é tudo.
Não
temos mais perguntas e nós agradecemos.
Fizemos
um tour, portanto, no que havia para ser dito para permitir que se
beneficiassem, talvez, disso.
Quanto
a mim, eu apresento minhas saudações e meus respeitos, bem como, todo meu amor,
o de todo meu povo e o de todos meus administrados, como dizem.
Chamaram-me
Fenouil, simplesmente, porque sou o mais sensível aos « ais » de meus irmãos.
Dizemos « ais» quando nos ferimos.
E
podem imaginar que trabalhando a matéria, somos robustos, mas com frequência
recebemos, como dizem, uns golpes. Não entre nós, mas sobre nossos corpos.
Então,
digo a alguns de vocês, em fim, eu e outros, dizemos a vocês, talvez, até
breve.
Foi
um prazer ter podido expressar-me entre vocês e digo-lhes... O quê dizer-lhes?
Como se chama? Digo-lhes, feliz renascimento.
Fenouil
se inclina e os saúda.
Tradução do Espanhol Célia M.
Postado
por Celia M. e Pabuh
Jandira de Moraes.
Altar das Fadas Encantadas. (Facebook)