Segundo da dos da OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2014 – último levantamento da instituição – no Brasil, 10.631 pessoas cometeram suicídio. Sendo que 90% poderiam ter sido evitados. Outra característica importante é o gênero: para cada dez suicídios, oito são cometidos por homens e dois por mulheres.
Afim de, obter novos dados sobre o tema, o CQM (ComunicaQueMuda), a agência monitorou as redes Twitter, no Instagram, no YouTube, no RSS e no Facebook, ao longo de 29 dias em maio deste ano e contabilizou 103.923 relatos e depoimentos sobre suicídio. Isto indica um aumento em relação a 2017 que foi de 6,3%, saltando para 23,5% em 2020.
Frente aos novos dados apresentados podemos observar uma mudança de comportamento quando falamos de suicídio.
O sofrimento insuportável leva a pessoa a ter esperança na morte como alivio e único caminho para encerrar seu sofrimento. Qualquer pessoa pode pensar em algum momento da vida em suicídio, contudo é algo que chegou repentinamente, e vai embora. Mas, se persistir, e o suicídio for uma saída viável, então, é o momento de pedir ajuda.
É fundamental entender que a pessoa que compreende o suicídio como finalidade não se move pela vontade de dar cabo da vida, mas, é o desejo de dar fim ao sofrimento profundo, e intenso. Certamente, já ocorreram diversas tentativas destes pensamentos cessarem, no entanto, até agora foram inevitáveis. Apesar disso, é possível buscar outro caminho, transformar essa esperança na morte em impulso para vida. Entendendo as coisas, se redescobrir e resignificar os traumas.
Conhece alguém que esteja passando por isso, ou, caso seja você, recomendo pedir ajuda para alguém próximo de confiança. E mas que tudo, procure ser atendido e avaliado por um profissional da área de saúde mental.
Pedir ajuda ou ajudar é um passo de extrema coragem!
Psicólogo – CRP 06/111249
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