No ano de 325 d.C foi realizado o I Concílio de
Nicéia, presidido pelo imperador romano Constantino. O Concílio teve como
objetivo reunir bispos de todas as regiões onde em que havia cristãos para
discutir e definir temas fundamentais do Cristianismo, tais como a data
da Páscoa, e se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e
sim igual e eterno como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). Além de condenar,
rejeitar e retirar da Bíblia os chamados evangelhos apócrifos (ou gnósticos), aqueles
que, segundo o Concílio foram escritos sem a “inspiração Divina”por irem contra
os dogmas estabelecidos pelos bispos.
Vários
evangelhos originais daquela época, que deveriam estar na Bíblia, foram
retirados. Tais como o evangelho de Maria Madalena, Tomé, Judas, Jesus e
Gênesis II. Foi decidido que no Concílio de Nicéia que esses evangelhos
deveriam ser destruídos, mas nem todos foram. Em 1945, próximo à cidade de Nag
Hammadi (Egito), 52 cópias de textos antigos, chamados de evangelhos gnósticos,
foram encontradas em 13 códices de papiro envoltos em couro (livros escritos à
mão). A igreja católica rapidamente tratou de considerá-los falsos, mas
apropriou-se deles, trancafiando-os nos cofres do Vaticano. Estranho, não é?
Em
um desses evangelhos, está a história de Lilith, a primeira mulher de Adão –
que veio antes de Eva. A história conta que no início Deus criou Adão e Lilith,
ambos do pó. Entretanto, Lilith não aceitava a condição de ser submissa a Adão,
até porque eram feitos da mesma matéria. Então conheça agora a história de
Lilith: a primeira mulher de Adão.
“Por
que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que
ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua
igual” disse Lilith ao Todo Poderoso, o qual retrucou que era assim que Ele
havia feito, e assim continuaria. Lilith então se rebelou, e decidiu abandonar
o Jardim do Éden.
Adão,
agora solitário e muito triste, suplicou a Deus “Soberano do universo! A mulher
que você me deu fugiu!”. Deus enviou então três anjos para trazê-la de volta:
Sanvi, Sansavi e Samangelaf. O nome de tais anjos ainda integram o folclore
europeu, e muitas pessoas penduram placas na porta de casa com os nomes desses
anjos para ‘afastar o espírito de Lilith’.
Os
anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf voltaram então dizendo que Lilith havia se
recusado a voltar. Foi quando Deus fez outra mulher para Adão, dessas vez de
sua costela, para não correr o risco de que essa também se rebelasse.
Há
trechos na Bíblia que conhecemos que dão pistas sobre a existência de Lilith.
Em Genêsis 2:23, está escrito “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos,
e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi
tomada.” Há variações na tradução em que ele diz “esta sim é osso dos meus
ossos”, como se houvesse existido outra mulher antes dela que não fosse feita
dele.
Lilith
está presenta em várias culturas, e sua história é muito conhecida no meio
hermético judaico. Ela também é estudada em diversas obras da literatura.
Lilith aparece como um demônio noturno na crença tradicional judaica e
islâmica, e como um espírito feminino vingativo em outras culturas como a
hebraica.
[07:12,
4/10/2016] Recanto da Bruxa: ✨Lilith....
✨No ano de 325 d.C foi
realizado o I Concílio de Nicéia, presidido pelo imperador romano Constantino.
O Concílio teve como objetivo reunir bispos de todas as regiões onde em que
havia cristãos para discutir e definir temas fundamentais do Cristianismo, tais
como a data da Páscoa, e se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não
criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). Além de
condenar, rejeitar e retirar da Bíblia os chamados evangelhos apócrifos (ou
gnósticos), aqueles que, segundo o Concílio foram escritos sem a “inspiração
Divina”por irem contra os dogmas estabelecidos pelos bispos.
Vários
evangelhos originais daquela época, que deveriam estar na Bíblia, foram
retirados. Tais como o evangelho de Maria Madalena, Tomé, Judas, Jesus e
Gênesis II. Foi decidido que no Concílio de Nicéia que esses evangelhos
deveriam ser destruídos, mas nem todos foram. Em 1945, próximo à cidade de Nag
Hammadi (Egito), 52 cópias de textos antigos, chamados de evangelhos gnósticos,
foram encontradas em 13 códices de papiro envoltos em couro (livros escritos à
mão). A igreja católica rapidamente tratou de considerá-los falsos, mas
apropriou-se deles, trancafiando-os nos cofres do Vaticano. Estranho, não é?
Em
um desses evangelhos, está a história de Lilith, a primeira mulher de Adão –
que veio antes de Eva. A história conta que no início Deus criou Adão e Lilith,
ambos do pó. Entretanto, Lilith não aceitava a condição de ser submissa a Adão,
até porque eram feitos da mesma matéria. Então conheça agora a história de
Lilith: a primeira mulher de Adão.
“Por
que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que
ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua
igual” disse Lilith ao Todo Poderoso, o qual retrucou que era assim que Ele
havia feito, e assim continuaria. Lilith então se rebelou, e decidiu abandonar
o Jardim do Éden.
Adão,
agora solitário e muito triste, suplicou a Deus “Soberano do universo! A mulher
que você me deu fugiu!”. Deus enviou então três anjos para trazê-la de volta:
Sanvi, Sansavi e Samangelaf. O nome de tais anjos ainda integram o folclore
europeu, e muitas pessoas penduram placas na porta de casa com os nomes desses
anjos para ‘afastar o espírito de Lilith’.
Os
anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf voltaram então dizendo que Lilith havia se
recusado a voltar. Foi quando Deus fez outra mulher para Adão, dessas vez de
sua costela, para não correr o risco de que essa também se rebelasse.
Há
trechos na Bíblia que conhecemos que dão pistas sobre a existência de Lilith.
Em Genêsis 2:23, está escrito “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos,
e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi
tomada.” Há variações na tradução em que ele diz “esta sim é osso dos meus
ossos”, como se houvesse existido outra mulher antes dela que não fosse feita
dele.
Lilith
está presenta em várias culturas, e sua história é muito conhecida no meio
hermético judaico. Ela também é estudada em diversas obras da literatura.
Lilith aparece como um demônio noturno na crença tradicional judaica e
islâmica, e como um espírito feminino vingativo em outras culturas como a
hebraica.