Certa
vez, uma amiga me disse que amar não era fácil.
E
além de não ser fácil, o amor também é uma escolha.
Fácil,
é retribuir o sentimento, seja ele qual for.
Torna-se
fácil amar alguém que nos ama. Assim como se torna fácil odiar quem nos odeia.
Mas
como amar a quem nos faz mal?
Como
amar a quem é duro conosco?
Trazendo
para uma realidade mais próxima de todos nós, como amar a quem o nosso “santo
não bate”, ou a quem vive implicando conosco, seja dentro da nossa própria
casa, no trabalho, ou no círculo de amigos?
Escolher
amar alguém pode ser confundido com ser tolo e submisso, pois se trata não de
retribuir o sentimento que lhe é oferecido, mas sim, se colocar a disposição
dessa pessoa, para que ela evolua, mesmo que o preço dessa evolução seja
através de toda a negatividade lançada sobre você. E isso, meus amigos, é uma
escolha.
Entretanto,
apesar do que em um primeiro momento possa parecer ruim, esta escolha te enche
o coração de alegria.
Não
há o sentimento de melindre, tristeza, injustiça ou humilhação. O que existe, é
o entendimento e a compreensão de que a evolução daquela pessoa naquele
momento, é essa.
É
como um professor, que ensina com paciência uma criança. Não dá para forçar um
aprendizado. Cada um tem seu tempo, seu ritmo. Mas nem por isso, o professor se
aborrece, ou abandona seu aluno.
Assim
acontece, quando escolhemos amar. Nós não abandonamos, nem nos aborrecemos com
a pessoa amada. Apenas continuamos.
Escolher
amar alguém é para poucos.
Agora
pergunto: Será que sabemos realmente amar, ou sabemos apenas retribuir o
sentimento que recebemos?
Thita Oliveira
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