Me chamo Lili Percinoto, sou bruxa, benzedeira e taróloga.
Vim aqui hoje te falar que teremos uma série mitos e estórias/histórias para contar e que vão te deixar com gostinho de quero mais. Mas, antes de falarmos sobre eles, vamos entender o básico do assunto primeiro.
É sabido que no meio esotérico/mágico fala-se muito sobre elementos e elementais, e que dele sim temos os tais mitos e estórias/histórias, mas, afinal Li o que são eles?
Os Elementos
Tudo que consideramos que está ligado direta ou indiretamente com a natureza é considerado elemento.
Quais são esses elementos: Água, ar, fogo, terra e com a junção de todos temos a formação do quinto elemento, o éter.
- Água: Mar, lagos, oceanos, rios, cachoeira etc., tudo que é água está ligado a esse elemento e indiretamente temos conchas, estrelas do mar, corais, essências etc.
- Ar: O próprio ar em si, ventos, respiração, meditação, fala, indiretamente incenso, penas, fumaça, sinetas, sinos, chocalhos etc.
- Fogo: O próprio fogo em si, fogueiras, velas, tochas etc., indiretamente espada, athames, leques (elemento duplo ele também se encaixa no elemento ar), madeira e galhos.
- Terra: Plantas (todos os gêneros, tipos, cores, tamanhos, inteiros ou em partes), pedras, terra, animais, indiretamente temos tambores, cristais, vasos (de todos os materiais) etc.
Os Elementais
Todos os elementos em sua essência possuem vários elementais e muitos deles são divididos por categorias ou reinos. Por exemplo:
- Água: Ondinas, Sereias, Ninfas entre outros e controlam o PODER DA ÁGUA, que está relacionada a purificação, com o corpo emocional e ao Reino dos Sonhos. As Ondinas são os habitantes dos riachos, fontes e orvalho; retiram da água energia para se manterem luminosas. Já as Ninfas – apesar de parecerem muito com as Ondinas – vivem nascentes naturais de água doce como cachoeiras, rios etc. - são menores e mais graciosas, aparecem geralmente em tons azulados e parecem voar. As Serias e Tritões são conhecidos por povoarem o mar – no País de Gales são cultuadas como habitantes de rios e lagos. Todos esses seres têm em comum uma beleza e inteligência superior à de qualquer outro elemento.
- Terra: Duendes e Gnomos e controlam o PODER DA TERRA. Relacionados à sabedoria, cura, fortuna, sorte, ao físico, transmutação. Existem várias classes de duendes e gnomos, podemos ilustrar isso com os kobolds que são responsáveis e trabalham em minas, são pequenos assemelham-se aos duendes, tem a pele acinzentada e olhos puxados; os gremlins, gnomos conhecidos por serem responsáveis pelo bom, ou mal, funcionamento dos equipamentos mecânicos no geral; as dríades são espírito dos arbustos e grandes árvores, fazem parte da vida pulsante de onde vivem, podem receber o nome de fauno se for masculino, possuem consciência atemporal, sentem as emoções de tudo que está a volta e podem nos ajudar a reciclar nossas energias se assim for permitido.
- Fogo: Seus habitantes são chamados de SALAMANDRAS e controlam o PODER DO FOGO, que está relacionado ao sagrado, iniciático, divino, construtor e destrutivo. As Salamandras são criaturas que se apresentam como pequenas bolas de fogo, Paracelso afirma que estes elementares são muitas vezes vistos na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. São muito brincalhonas e não tem censo de “certo” ou “errado”.
- Ar: Os habitantes deste quadrante são chamados de SILFOS e FADAS controlam o poder do AR, ligado à inspiração, ao intelecto, a razão – embora atue no imaginário, onde se encontra a perfeita e pura visualização que é uma poderosa ferramenta de mudança. Eles são conhecidos por “gostarem” da humanidade esse aspecto deve-se ao seu Deva que é conhecido como Príncipe das Virtudes e é encarregado de traduzir as vontades divinas a nós.
O mito de Melusine
Você sabia que esse mito está mais perto de você do que imagina? Pois é, o Logotipo da Cafeteria Starbucks revela isso.
Confira a estória/história:
Melusine era uma fada, não sereia. Fadas medievais não eram criaturinhas do tamanho de borboletas. Eram de tamanho humano e, quando podiam voar, era por mágica, não tinham asas.
A mágica, aliás, era geralmente o que as diferenciava dos humanos. Nas lendas arturianas, a feiticeira Morgana era chamada de fada. Se Melusine parecia diferente, era por uma maldição. Começa com seus pais. Seguindo o relato do fabulista do século 15 Jean d’Arras, ela era filha de Elynas, rei de Albany (Escócia). Durante as cruzadas, ele saiu para caçar e se deparou com uma linda dama na floresta, Pressina. Era uma fada. O rei convenceu-a a se casar com ele.
Um casamento com fadas sempre vinha com uma condição. No caso, foi que ele não se aproximasse dela quando viesse a dar à luz. O rei quebrou a promessa e a fada foi morar na ilha de Avalon com as três filhas. Quando uma delas, Melusine, ouviu a história de seu pai, decidiu se vingar e o enterrou sob uma montanha. Pressina amaldiçoou a própria filha para que a parte de baixo do corpo se transformasse em serpente todos os sábados... ou talvez ao tomar banho... e quem sabe não virasse serpente, mas peixe (como no logo) – as lendas variam de região para região.
Seja como for, Melusine também se casou com um humano: Guy de Lusignan, um cavaleiro francês – da vida real: ele foi rei do reino cruzado de Jerusalém entre 1186 e 1192. Sua condição era que ele não a visse aos sábados. Anos depois, num casamento que rendeu vários filhos, o nobre finalmente caiu em tentação e espiou, vendo-a em sua forma monstruosa. Melusine não ficou sabendo, até o dia em que, numa discussão à mesa de jantar, ele a chamou de “serpente”.
A fada transformou-se em um dragão e saiu voando pela janela –
não agressivamente, mas aos prantos. Seu choro continuou a ser ouvido vez por outra na torre do Castelo de Lusignan até ser demolido, no século 19. Os nobres da casa Lusignan tinham orgulho de se dizerem descendentes de um ser sobrenatural.
Gostou? Semana que vem tem mais!
Beijinhos mágicos para vocês.
Confira a estória/história:
Melusine era uma fada, não sereia. Fadas medievais não eram criaturinhas do tamanho de borboletas. Eram de tamanho humano e, quando podiam voar, era por mágica, não tinham asas.
A mágica, aliás, era geralmente o que as diferenciava dos humanos. Nas lendas arturianas, a feiticeira Morgana era chamada de fada. Se Melusine parecia diferente, era por uma maldição. Começa com seus pais. Seguindo o relato do fabulista do século 15 Jean d’Arras, ela era filha de Elynas, rei de Albany (Escócia). Durante as cruzadas, ele saiu para caçar e se deparou com uma linda dama na floresta, Pressina. Era uma fada. O rei convenceu-a a se casar com ele.
Um casamento com fadas sempre vinha com uma condição. No caso, foi que ele não se aproximasse dela quando viesse a dar à luz. O rei quebrou a promessa e a fada foi morar na ilha de Avalon com as três filhas. Quando uma delas, Melusine, ouviu a história de seu pai, decidiu se vingar e o enterrou sob uma montanha. Pressina amaldiçoou a própria filha para que a parte de baixo do corpo se transformasse em serpente todos os sábados... ou talvez ao tomar banho... e quem sabe não virasse serpente, mas peixe (como no logo) – as lendas variam de região para região.
Seja como for, Melusine também se casou com um humano: Guy de Lusignan, um cavaleiro francês – da vida real: ele foi rei do reino cruzado de Jerusalém entre 1186 e 1192. Sua condição era que ele não a visse aos sábados. Anos depois, num casamento que rendeu vários filhos, o nobre finalmente caiu em tentação e espiou, vendo-a em sua forma monstruosa. Melusine não ficou sabendo, até o dia em que, numa discussão à mesa de jantar, ele a chamou de “serpente”.
A fada transformou-se em um dragão e saiu voando pela janela –
não agressivamente, mas aos prantos. Seu choro continuou a ser ouvido vez por outra na torre do Castelo de Lusignan até ser demolido, no século 19. Os nobres da casa Lusignan tinham orgulho de se dizerem descendentes de um ser sobrenatural.
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Beijinhos mágicos para vocês.
Lili Percinoto
Benzedeira, bruxa e taróloga
Fontes de pesquisa:
Amino – Wicca e Bruxaria por Gabriel Reis
AH – Aventura na História site Uol
Wikipedia - Mito de Melusine
