Fim do
mês está chegando e com ele às contas de água, luz, supermercado, gás, são
contas de todos os meses, e com elas ainda têm o tão temido cartão de crédito.
Quando somamos os valores nos amedrontamos: “E agora o que faremos? O dinheiro
será suficiente?”. E para quem está endividado o sofrimento é ainda maior. Se
você acredita que falta de dinheiro pode deixar alguém doente, acertou.
A pesquisa The
Employer’s Guide to Financial Wellness 2019, realizada no Estados Unidos
indicam que pessoas com constante preocupação com falta de dinheiro são 4
vezes mais propensas à depressão e têm 3,4 mais chances de ter ataques de
pânico ou ansiedade. No
levantamento, que entrevistou mais de 10 mil trabalhadores, foi constatado que
quem sofre com a falta de dinheiro (ou insegurança financeira) têm 8 vezes mais chances
de passar a noite em claro.
Analiso durante as sessões de terapia no consultório de
psicologia uma característica predominante nas pessoas: o quanto as pessoas não se conhecem. Sabem falar mais do outro do
que dela mesma. Faça este exercício se olhe no espelho e respondam a pergunta: “Quem é você?”, contudo, entendam não
quero saber o que você faz (professora, estudante, mãe, empresária, pai, etc),
ou o que falam de você, quero que procurem quem você é pelo seu olhar.
Autoestima é esta avaliação subjetiva que uma pessoa faz de
si mesma. Pode vir carregada de crenças, emoções e comportamentos associada.
Para o filosofo e psicólogo William James, o “si mesmo” pode ser dividido em:
descritivo, chamado de autoimagem; e valorativo chamado de autoestima. Está
divisão proposta pelo autor pode ser compreendida como descritivo são os
aspectos físicos, como enxergamos nosso corpo refletido no espelho; e o
valorativo está relacionado aos aspectos da nossa personalidade.
Quando não temos consciência de quem nós somos, podemos
ficar alienados à fala do outro. Podemos dizer que o ser humano alienado na
fala do outro é quando ele está incapaz de pensar ou agir por si próprio, ou
seja, o que o outro diz sobre ele é compreendido como a verdade (“todos falam
que sou um desastre com dinheiro”), inconscientemente é uma anulação das ideias
e pensamentos próprios do próprio sujeito. Ou experiências traumáticas relacionadas
a dinheiro (o desequilíbrio financeiro dos nossos cuidadores, ou carências das
necessidades básicas na infância/juventude).
Não se sentir competente no trabalho, não
assumir
responsabilidade sobre a vida e agir por impulso, medo de arriscar, sentimentos
conturbados, são alguns dos gatilhos que interferem e influenciam no baixo
desempenho no trabalho. Consequentemente, a promoção tão desejada não foi
concretizada, ou a entrevista não teve a resposta positiva. É neste momentos que a vida exige um
discernimento e controle emocional para resolver os problemas. Porém, é cobrado
um controle emocional justamente quando o estado psicológico está em
desequilíbrio.
Por isso, o suporte psicológico ajuda no autoconhecimento e
consequentemente nos livramos das falas dos outro e eventos traumáticos que
carregamos conosco no decorrer da vida. Vamos desenvolvendo recursos emocionais
a fim de manter o equilíbrio mental frente às adversidades, auxiliando a
aceitar os fatores que não podemos mudar e ao mesmo tempo contribui para
estabelecer uma nova ordenação dos pensamentos.
Ao manter a organização psíquica conseguimos usar a
capacidade mental para pensar em estratégias para sair do problema, assim como
uma boa capacidade de regular as emoções. Quem mantém um acompanhamento
psicológico consegue encarar melhor os conflitos e tem mais chances de
persistir e se abrir para novas necessidades.
Diego
Oliveira
Psicólogo
– CRP 06/111249
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