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Magias do dia-a-dia

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E agora? O que faço?


Já se encontraram diante de vários caminhos e não saber qual decisão tomar? Ou, algo tem que mudar, mas não sabem por onde começar? Em algum momento na vida tais questões se apresentam. Para algumas pessoas surgem constantemente. Caso, não se questionou, se prepare.

Vivemos tomando decisões, desde sair da cama até o deitar e adormecer. Somos bombardeados de escolhas e a cada dia um novo caminho surge. Desde muito cedo temos de escolher: profissão, faculdade, namoro, vida adulta, casamento, filhos, trabalho, separação, etc. “E agora? O que faço? Será que dou conta de tudo isso?”.

Quando estamos diante de caminhos diferentes, falamos em escolha, decisão, MUDANÇA, PERDA “qual é a melhor?”. Está indecisão angustiante chamamos de CRISE.

No aspecto psicológico, a Crise é compreendida como uma mudança biológica (saúde física), ou social (relações interpessoais) ou, ambiental. Tal alteração causa um sentimento de desordem emocional. Contudo, a mente tenta ao máximo restabelecem a ordem para manter a harmonia que foi perdida, no entanto, fracassa. Acarretando sentimentos como: tristeza, confusão, desesperança, pânico, etc.

É como se tivéssemos uma caixa onde tudo está encaixado perfeitamente. Inesperadamente, a caixa se movimenta, ou um objeto é retirado, acarretando que tudo que estava dentro dela saia do lugar, ou falte algo. Normalmente compreendemos a Crise sempre como algo maléfico, pois nos tira da zona de conforto. Todavia, a Crise pode ser benéfica ou maléfica, tudo depende dos fatores internos ou externos.

O fator benéfico é o crescimento. A evolução positiva na crise permite ao sujeito a reação de traçar novos caminhos, resultando no desenvolvimento pessoal, emocional, psicológico. Entretanto, quando o sujeito por mais que deseja, ou tente não possui capacidade de reação, o mesmo é acometido ao desanimo, a desesperança, tristeza, confusão. Acarretando em estresse, episódios de ansiedade, síndrome do pânico, depressão.

A forma como reagimos frente à Crise deriva de fatores externos e ou internos. Os fatores externos equivalem a: como ocorreu a mudança, perda, ruptura. Os eventos internos esta diretamente ligada à história pessoal, o passado.

Por isso, que a terapia tem papel fundamento no auxílio para resignificação de eventos traumáticos de crise anteriormente vivenciada. Pois, inconscientemente quando estamos em crise, nossa mente acessa no passado o resultado do primeiro acontecimento de crise, trazendo para o presente como consequência. Então, se a primeira experiência de crise foi traumática será mais desafiador superar o evento atual.

O processo terapêutico tem como finalidade recordar a situação traumática atual e procurar indícios em situações anteriores. É muito importante o relato verbal como elemento fundamental para clarificar, organizar e resignificar, e assim, enfrentar a crise buscando os benefícios que ela proporciona ao sujeito: Evolução, Crescimentos, Amadurecimento, Alto conhecimento.



Referência bibliográfica:
SA, Samantha Dubugras; WERLANG, Blanca Susana Guevara  e  PARANHOS, Mariana Esteves.Intervenção em crise. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2008, vol.4, n.1, pp. 0-0. ISSN 1808-5687. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372015000100004&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em  29  jun.  2020.




Diego Oliveira


Psicólogo – CRP 06/111249


www.psicologodiegooliveira.com.br


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